O TAEKWONDO COMO PRÁTICA PSICOMOTORA E PEDAGÓGICA ESPORTIVA EM ESCOLAS DO CAMPO
Resumo
As atividades de educação física podem ser compreendidas como essenciais na formação integral da criança na medida em que, através de práticas psicomotoras subsidiadas pela construção teórico-prática de políticas e projetos pedagógicos multidisciplinares, desenvolvem o seguimento cognitivo-motor do indivíduo e potencializam suas experiências como sujeito social em seu âmbito emocional, fisiológico e sócio-afetivo. Estudos apontam que alunos praticantes de taekwondo são influenciados positivamente em seus comportamentos e atitudes na escola e em casa, amenizando temperamentos de agressividade e violência. Dessa forma, como a arte marcial, especificamente o Taekwondo, poderia contribuir na formação psicomotora e social de alunos em escolas do campo? O objetivo deste trabalho é compreender através de reflexões teórico-críticas sobre as práticas psicomotoras e pedagógicas esportivas em escolas do campo, considerando o Taekwondo como importante prática de desenvolvimento infantil e interação social. Este trabalho foi desenvolvido a partir da associação entre a pesquisa exploratória e a pesquisa de análise de conteúdo (revisão bibliográfica). Neste contexto, ao todo foram utilizados 54 arquivos entre os anos de 1994 a 2021, os quais colaboraram para o delineamento de cinco seguimentos estudados: educação física na educação infantil, escolas do campo e ribeirinhos, psicomotricidade, lutas e taekwondo. A partir disso, foi desenvolvida uma revisão de literatura sobre a temática das práticas psicomotoras e pedagógicas esportivas em escolas do campo, permitindo um olhar multidisciplinar entre a educação física e outros saberes. Baseado nas relações multidisciplinares do ensino-aprendizagem, podemos concluir que o desenvolvimento de artes marciais nas escolas do campo podem representar um incentivo às oportunidades de estudo na escola e permanência dos alunos na instituição, além de uma melhor qualidade de vida e desenvolvimento psico-motor social dos alunos, bem como colaborar com ponto positivo para a construção de novos saberes.
Revista Luzeiro